E essa galerinha aí em cima? Quem são eles?
Eles são exemplares do que chamamos de robôs sociais. Robôs sociais são componentes físicos, frequentemente humanoides ou antropomorfos que possuem um sistema com algum grau de autonomia e capazes de adaptarem-se a pequenas variações ambientais e contextuais. Esses robôs possuem câmeras, microfones e sensores que permitem que eles percebam as atividades realizadas pelas pessoas e também registrem informações passadas a eles pelas pessoas.
Eles são chamados de robôs “sociais” porque são programados para interagir socialmente com os humanos. Para isso eles são equipados com habilidades emocionais tais como fala, capacidade de gesticular e de direcionar seu olhos (no monitor) diretamente aos olhos da pessoa com quem está interagindo. Isso faz com que eles pareçam estar realmente interagindo socialmente. Além disso, a depender de como o seu hardware é construído, eles podem usar linguagem corporal, como virar o pescoço ou levantar os braços para simular uma atitude humana.
Os exemplares mais sofisticados podem reconhecer faces, reconhecer voz e reconhecer a emoção expressa por uma pessoa. Muitas dessas funcionalidades dependem de programas construídos com estratégias de inteligência artificial, fazem uso de protocolos de transmissão de dados via rede e estocam dados em ambientes em nuvem.
Um ponto muito importante relacionado a esse tipo de tecnologia é que ela pode se muito benéfica para a sociedade, pois esses robôs podem ser programados para ajudar as pessoas em tarefas difíceis. Mas, por outro lado, esse tecnologia pode trazer problemas relacionados à privacidade das pessoas, podem executar ações preconceituosas e podem prejudicar a nossa liberdade de escolha.
É super importante conhecer os benefícios e os malefícios que as tecnologias podem nos trazer.